Nascido em Madureira, Carlos Eduardo Lima Hafner tem uma nova paisagem em frente à sua janela. Depois de passar 28 anos tendo como cenário uma antiga e mal iluminada chácara, além de um rio por onde passavam restos de aves, ele hoje vê, todos os dias, os mais de 93 mil metros quadrados do Parque Madureira.
“Antigamente essa paisagem aqui era somente mato. Não era uma visão legal. Além disso, quando chovia, o rio que passava por aqui enchia e, muitas vezes, quase invadia a minha casa” relembra, sem demonstrar saudades desse tempo.
O problema das enchentes, no entanto, virou coisa do passado. Segundo Eduardo, assim que os operários começaram a trabalhar no futuro Parque Madureira, os engenheiros responsáveis pela obra conversaram com os moradores, detectaram o problema e realizaram uma obra de saneamento na rua. Como resultado, a rua nunca mais foi afetada pelas chuvas e a água invadindo as casas virou coisa do passado.
As melhorias trazidas pelo Parque Madureira não se resumem apenas às opções de lazer. A saúde da família Hafner sofreu mudanças positivas desde a inauguração. O maior exemplo veio de dona Alzira, mãe de Eduardo. Se antes do parque ela não fazia nenhum tipo de exercício físico, agora não passa um único dia sem dar sua caminhada matinal. E ainda leva o filho para lhe fazer companhia.
“Minha mãe é o maior exemplo de como o parque alterou, para melhor, a nossa rotina. Ela acorda todos os dias às 06h, caminha e até se matriculou na Academia da Terceira Idade. Madureira ganhou
um presentaço!”, conclui, animado.
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