Promover a inclusão social da pessoa com deficiência e sua família na sociedade. Este é o principal objetivo do Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD) de Irajá, na Zona Norte do Rio, inaugurado em maio deste ano.
É lá que Jessyca Oliveira de Lemos passa três tardes por semana em atividades das mais variadas, como aulas de informática, teatro e musicoterapia, entre outras. – Aqui ela é acarinhada e se desenvolveu muito em tudo: socialmente, psicologicamente e fisicamente. Graças às consultas com a nutricionista e à alimentação balanceada, ela emagreceu. Muita coisa mudou na vida dela e para melhor – revela Maria Zenaide, mãe de Jessyca.
Com paralisia cerebral desde que nasceu, Jorge Alves da Silva, de 11 anos, nunca foi tão feliz, como ele mesmo gosta de dizer. Fã de Renato Aragão e Michael Jordan, ele divide seu tempo entre a escola e o Centro de Referência da Pessoa com Deficiência, para onde vai acompanhado pela mãe, Patrícia Alves de Souza. Irrequieto e divertido, encontrou no basquete em cadeira de rodas uma grande paixão e fica orgulhoso ao falar das cestas que faz durante as aulas. Mas não pretende se profissionalizar.
Mesmo não tendo decidido que profissão seguirá na vida adulta, sabe que a escolha se dará entre a comédia e a psicologia. – Antes minha mãe precisava me puxar para que eu fosse para a fisioterapia.
Agora, com esse centro maravilhoso, sou eu que peço para ela me trazer para cá – conta.
Ao seu lado, a mãe afirma que o CRPD foi de vital importância para melhorar a autoestima de Jorginho, como prefere ser chamado. Além de gostar de frequentar o local, ele se tornou mais alegre e faz piadas o tempo inteiro. – Esse lugar mudou não só a vida dele, mas a da família toda.
Cada dia que passa ele quer vir mais, acorda cedo e no dia que não pode vir por algum motivo de força maior, ele fica muito triste – conta. – Todos os funcionários do Centro tratam mães e crianças com muito carinho. Aqui todos nós somos uma grande família.
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