A Secretaria
de Saúde de Campos iniciou um estudo para a implantação de uma Rede de Urgência
e Emergência Municipal, estabelecendo perfis de vocação dos hospitais que
prestam serviços ao SUS, bem como a construção de protocolos de fluxo e
regulação para otimização do atendimento do cidadão.
A convite do secretário
Geraldo Venâncio, o Coordenador Estadual de Urgência e Emergência do Espírito
Santo, Carlos Roberto Guerra, participou de uma reunião com representantes da
Fundação Municipal de Saúde, do Hospital Ferreira Machado (HFM) e do Hospital
Geral de Guarus (HGG), nesta sexta-feira (6).
- Há uma
determinação de governo para a abertura de mais leitos de clínica médica
especializada, a fim de esvaziarmos os corredores dos hospitais municipais, e
vamos contar com a orientação do Dr. Guerra, que participou do desenvolvimento
desse trabalho no Espírito Santo desde 2008, tendo inclusive participado do
processo de reestruturação hospitalar para atender a Rede de Urgência e
Emergência da Região Metropolitana do Estado a partir do ano de 2010, vindo a
ocupar o cargo de Coordenador Estadual a partir de fevereiro de 2011 -, disse o
secretário.
Guerra também
esteve no HGG, para uma visita técnica. Conforme o especialista, o município de
Campos possui uma boa capacidade hospitalar instalada, com 725 leitos
hospitalares, sendo destes 127 de terapia intensiva. “O Ministério da Saúde
estabeleceu um parâmetro para verificar essa estrutura, considerando a
população e número de leitos para as diversas clínicas que compõem a malha de
ofertas da rede hospitalar.
Campos tem um volume muito bom de hospitais e o
governo municipal quer criar, para eles, perfis de hospitais de alta
resolutividade para que o paciente seja regulado, no menor tempo possível,
direcionando-o para o leito mais adequado, conforme a especificidade do recurso necessário para o pleno atendimento”,
explicou o especialista.
De acordo com
o secretário de Saúde, num segundo momento, os hospitais contratualizados serão
chamados a participar deste processo. “Leitos contratualizados são leitos do
município e, por isso, as instituições conveniadas também terão um protocolo,
mas o ideal é definir primeiro a especificidade dos hospitais municipais”.
Com
a implantação dos protocolos, ficará definido o fluxo de atuação de cada
unidade hospitalar, observando as principais linhas de cuidados conforme as
maiores causas de mortalidade tendo como exemplo os Traumas, os Acidentes
Vasculares Cerebrais (AVC), os Infartos Agudos do Miocárdio (IAM), os
Distúrbios Mentais e as Urgências Clinicas e Cirúrgicas para adultos e
crianças”.
Fonte: Prefeitura
de Campos dos Goytacazes

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