Advogados, psicólogos e assistentes sociais foram capacitados para atuar nos núcleos de Justiça Comunitária de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro.
Ao longo do ano esses profissionais farão a seleção e capacitação dos agentes de mediação comunitária, cidadãos que residem nas comunidades beneficiadas. O curso, destinado a 27 profissionais, é uma das etapas do projeto viabilizado por meio de convênio entre a Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça e a Secretaria de Assistência Social de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro.
O conteúdo do curso - que será ministrado pela equipe do núcleo de Justiça Comunitária do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) - abrange técnicas de mediação, animação de redes sociais, educação para os direitos e outros temas.
Os núcleos de Justiça Comunitária funcionarão na Cidade de Deus, no Complexo do Alemão, no Complexo do Borel, Providência e Manguinhos, no Rio de Janeiro, e também nos municípios de Nova Iguaçu e São Gonçalo.
Nos últimos três anos, foram capacitados cerca de 700 agentes de mediação comunitária para atender à população. Desde 2009, consultores ministram cursos de capacitação em mediação comunitária para as equipes multidisciplinares e os agentes comunitários dos núcleos apoiados.
As ações do Justiça Comunitária começaram em 2004, a partir de um projeto-piloto do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. A decisão de instalar núcleos em outros estados brasileiros ocorreu depois de a prática vencer o 2º Prêmio Innovare, em 2005. Em seguida, a SRJ a transformou em política pública nacional. Hoje, existem 64 núcleos presentes em 14 estados e Distrito Federal.
Fonte: Portal Brasil
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