O candidato à reeleição pela coligação Somos um Rio, Eduardo Paes, participou de um encontro com artistas na noite de domingo (22/07) promovido pelo Galpão Gamboa, de propriedade do ator Marco Nanini e do produtor Fernando Libonati. Na reunião, de apoio à candidatura de Paes, foi feito um balanço das ações do município na área de cultura desenvolvidas desde 2009 e foram apresentadas as propostas para os próximos quatro anos. Estiveram presentes, entre outros, o cineasta Domingos Oliveira, as atrizes Regina Duarte e Priscilla Rozenbaum, a diretora Cininha de Paula, e o presidente da Associação dos Produtores Teatrais (APTR), Eduardo Barata.
No encontro, o candidato falou sobre os avanços na área, ouviu sugestões e respondeu perguntas dos artistas. Entre as propostas para o setor até 2016 estão dobrar o número de espectadores nos espaços culturais do município (aumento que já está ocorrendo, com a abertura de novos equipamentos), valorizar o patrimônio cultural do Centro Histórico - recuperando áreas como Praça Tiradentes e Lapa – e promover pelo menos 15 importantes iniciativas culturais na Região Portuária, onde o Galpão Gamboa está localizado.
O convite para a reunião em torno de Eduardo Paes partiu de Marco Nanini, que junto com o produtor Fernando Libonati fundou em 2008 o Instituto Galpão Gamboa, um espaço cultural com teatro, cinema e programas de inserção social e profissional para moradores de comunidades carentes da Região Portuária. Outras importantes associações culturais participaram da organização do evento, como a Associação dos Produtores Teatrais (APTR), Complexo Duplo, Projéteis, Câmbio e Entre.
- Quero parabenizar o Eduardo Paes por ter vindo aqui, com humildade e simplicidade, para ouvir os nossos problemas. É realmente importante para a classe artística discutir cultura. A cidade do Rio de Janeiro está tendo uma expressão muito grande mundialmente, e a prefeitura tem feito algumas coisas importantes para ajudar nesse processo – disse Nanini, que reuniu cerca de 50 artistas dos mais variados setores (cinema, circo, teatro, televisão, dança) em torno do candidato.
Para Paes, os próximos quatro anos serão essenciais para a consolidação da indústria criativa como catalisadora do Rio cidade global.
- O Rio viveu um período muito longo em que a cultura foi tratada de forma pouco democrática, sem discussão com a classe. A RioFilme, o FATE (Fundo de Apoio ao Teatro), os equipamentos culturais da prefeitura, tudo isso estava completamente abandonado, em estado de absoluta penúria. Mas um dos aspectos para uma cidade cumprir a função de cidade global é essa nova economia, uma indústria sem chaminé: o esporte, a moda, o design, os espetáculos culturais. A indústria criativa é a alma do Rio e a prefeitura hoje sabe e valoriza isso – afirmou o candidato, que exemplificou importantes contribuições de sua gestão para o setor:
- A gente transformou a RioFilme em uma instituição fantástica, com recursos, produzindo muito; recuperamos os equipamentos culturais da cidade; criamos as Arenas Cariocas, uma espécie de lonas culturais 2.0; reeditamos o FATE e iniciamos os fundos de apoio à dança, às artes visuais e à música, somando R$28 milhões investidos em projetos culturais através dos quatro editais; municipalizamos o Teatro Ipanema e devolvemos aos cariocas o Imperator, espaço tradicional que estava abandonado há 16 anos. Construímos ainda o CineCarioca, no Complexo do Alemão, que é uma das salas de cinema com maior taxa de ocupação do país. Nosso objetivo é integrar cada vez mais a cidade por meio da cultura.